Conforme a apuração, o esquema incluía cobrança de percentual de propina no ree das emendas parlamentares.
A Polícia Federal está em operação contra desvio de emendas parlamentares. Os valores desviados deveriam ter sido destinados a hospital de Santa Cruz do Sul.
O jornal Zero Hora apurou que um deles seria um assessor do deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT). Lino Rogério da Silva Furtado é chefe de gabinete do parlamentar. Ele é responsável por organizar a distribuição das emendas parlamentares.
O diretor istrativo e financeiro da Metroplan, Cliver André Fiegenbaum, também é investigado. Ainda não está clara qual seria a participação dele.
Conforme a apuração, o esquema incluía cobrança de percentual de propina no ree das emendas parlamentares.
São cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Brasília e no RS. Os crimes investigados são desvios de recursos públicos, corrupção ativa e iva.
No RS, os mandados são cumpridos em Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, Estrela e Lajeado, no Vale do Taquari, e Rosário do Sul.
A operação
Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Brasília e no Rio Grande do Sul. Os crimes investigados são desvios de recursos públicos, corrupção ativa e iva.
A investigação apura o suposto desvio de valores decorrentes de três emendas parlamentares no total de R$ 1 milhão. As emendas foram destinadas ao Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo.
No RS, os mandados foram cumpridos em Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, Estrela e Lajeado, no Vale do Taquari, e Rosário do Sul, na Fronteira Oeste. Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino.
A Justiça também determinou o afastamento do cargo e das funções públicas de dois investigados, Lino Furtado, chefe de gabinete do deputado Afonso Motta (PDT-RS); e o diretor istrativo e financeiro da Metroplan, Cliver André Fiegenbaum, além do bloqueio de valores de contas de pessoas físicas e jurídicas.
A Polícia Federal (PF) apreendeu, somente com um dos investigados no RS na operação EmendaFest, R$ 238,2 mil em dinheiro. Com o mesmo alvo, foram encontrados dois celulares escondidos no forro do seu escritório.
Alvos da ação
Entre os sete alvos da ação deflagrada na manhã desta quinta estão Lino Furtado, chefe de gabinete do deputado Afonso Motta (PDT-RS), e o diretor istrativo e financeiro Metroplan, Cliver André Fiegenbaum. Os dois foram afastados das funções públicas nesta quinta-feira por ordem da Justiça Federal.
Foram alvo da operação mais cinco nomes: o superintendente do Hospital Ana Nery, Gilberto Gobbi, o diretor istrativo Celcio da Silveira Junior e o analista financeiro Leandro Diedrich, além de Agnaldo Machado Ferreira e Carlos Danilo Wagner. A reportagem tenta contato com eles.
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