Informação foi confirmada nesta quarta-feira, 24, por meio de um comunicado publicado nas redes sociais da artista
A cantora americana Tina Turner, considerada a Rainha do Rock ‘n’ Roll, morreu, aos 83 anos, em sua casa, localizada em Küsnacht, na Suiça. A informação foi confirmada nesta quarta-feira, 24, por meio de um comunicado publicado nas redes sociais da artista. No entanto, a causa da morte não foi divulgada. “É com grande tristeza que anunciamos o falecimento de Tina Turner.
Com sua música e sua paixão sem limites pela vida, ela encantou milhões de fãs ao redor do mundo e inspirou as estrelas de amanhã. Hoje nos despedimos de uma querida amiga que nos deixa sua maior obra: sua música. Toda a nossa sincera compaixão vai para a família dela. Tina, sentiremos muito sua falta”, diz a nota. Tina esteve no auge da carreira no final da década de 60 e início dos anos 1970, ao lado do ex-marido, Ike Turner, que morreu de uma overdose de cocaína em 2007. Nos anos de 1980, a artista começou a carreira solo e foi dona de sucessos como “The Best“, “I Don´t Wanna Lose You” e “What’s Love Got to Do With It“. Conhecida como a Rainha do Rock ‘n’ Roll, Tina ficou famosa por suas performances enérgicas no palco, além de impactar com vocais roucos e poderosos. Ao longo da carreira, ela ganhou oito prêmios Grammy’s e foi incluída no Hall da Fama do rock ‘n’ roll em 2021 como artista solo. Antes disso, em 1991, ela foi indicada, ao lado de Ike, com quem já fez um duo. A introdução solo da artista no Hall da Fama reforçou o poder da cantora, que rompeu preconceitos e mostrou ao mundo que poderia se tornar uma potência da música. O trabalho de Tina inspirou e influenciou estrelas mais jovens como Beyonce, Janet Jackson, Janelle Monae e Rihanna.
Anna Mae Bullock nasceu em uma família pobre dos Estados Unidos. Aos 15 anos, foi abandonada pelos pais e cantou em boates para se sustentar.
Em uma das apresentações, conheceu Ike Turner com a banda The Kings of Rhythm. Anna Mae pediu para ser backing vocal e em pouco tempo se tornou uma das vozes principais. Ike e a cantora decidiram formar uma dupla e, após se casarem, ela adotou o nome artístico Tina Turner. Ao lado do marido, dominou o cenário da música soul nos anos 60 e 70.
Na vida pessoal, o casamento foi marcado por brigas e escândalos. Alcóolatra e dependente de drogas, Ike culpava Tina pelo declínio da dupla, a agredia, humilhava e traía. Ela apareceu em público diversas vezes com o olho roxo ou com o lábio inchado. Depois de 18 anos, ela pediu o divórcio. Na justiça, propôs abrir mão de todo o patrimônio em troca de manter o sobrenome Turner.
Tina ganhou oito prêmios Grammy e vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo.